Manuela Moura Guedes já não vai para a SIC. A jornalista tinha já um contrato redigido mas, segundo Moura Guedes, foi o dono da Impresa, Pinto Balsemão quem vetou, em última instância, a contratação. "O dr. Balsemão não quer", disse ao PÚBLICO Manuela Moura Guedes, que confirmou que o programa que iria fazer na SIC, um magazine de grande informação, já não vai realizar-se.
Segundo Manuela Moura Guedes, o facto de ser casada com José Eduardo Moniz, que é actualmente vice-presidente da Ongoing, de Nuno Vasconcelos, foi a razão invocada para o veto.
"Como ele trabalha na Ongoing não querem que eu trabalhe na SIC”, referiu Moura Guedes frisando que não conhece pessoalmente Nuno Vasconcelos nem outros administradores da empresa. "Não sabem o que é passar por isto". Contactado pelo PÚBLICO, o director-geral da SIC, Luís Marques, confirma a saída. "Acabou por não se realizar, com muita pena nossa". Mas não quis avançar com uma justificação. Apenas disse que "tem a ver com um conjunto de decisões económico-financeiras". A SIC fechou a semana passada um plano de rescisões de comum acordo com alguns trabalhadores do qual ainda não foram revelados números.
Segundo a jornalista, que sabe de "grandes problemas financeiros" na empresa, já havia um contrato redigido e tinha sido inclusivamente convidada para fazer a emissão das últimas eleições. Mas acabou por ser retirado esse convite. O modelo do programa, que começou por ser apontado como um magazine de fim-de-semana. E colocou-se a hipótese de ser um jornal à sexta-feira, como na TVI. Mas nada ficou definido. Moura Guedes afirma que chegou a ter um cartão de entrada na SIC e um jornalista da estação a trabalhar com ela. E uma sala. Mas nunca assinou o contrato. A jornalista conclui: “Eu sou completamente independente”.
As negociações para a ida de Moura Guedes para a SIC começaram em Novembro de 2010 e na primeira reunião participaram Manuela Moura Guedes, Luís Marques (director-geral da SIC), Alcides Vieira (director de Informação) e Nuno Santos, então director de programas, actual director de informação da RTP.
Segundo a jornalista, que sabe de "grandes problemas financeiros" na empresa, já havia um contrato redigido e tinha sido inclusivamente convidada para fazer a emissão das últimas eleições. Mas acabou por ser retirado esse convite. O modelo do programa, que começou por ser apontado como um magazine de fim-de-semana. E colocou-se a hipótese de ser um jornal à sexta-feira, como na TVI. Mas nada ficou definido. Moura Guedes afirma que chegou a ter um cartão de entrada na SIC e um jornalista da estação a trabalhar com ela. E uma sala. Mas nunca assinou o contrato. A jornalista conclui: “Eu sou completamente independente”.
As negociações para a ida de Moura Guedes para a SIC começaram em Novembro de 2010 e na primeira reunião participaram Manuela Moura Guedes, Luís Marques (director-geral da SIC), Alcides Vieira (director de Informação) e Nuno Santos, então director de programas, actual director de informação da RTP.
Manuela Moura Guedes saiu definitivamente da TVI no dia 17 de Outubro, data em que rescindiu contrato com a estação. Mas a pivô estava já ausente do ecrã desde Setembro de 2009, altura em que a TVI cancelou o Jornal Nacional de sexta-feira de que Moura Guedes, então subdirectora de informação do canal, era responsável.
Fonte: Público
Sem comentários:
Enviar um comentário