O novo reality show da estação pública ainda nem estreou mas já levanta duvidas sobre os políticos e aquilo que deve ser considerado serviço público. João Serrano, deputado do PS parece ser o único de acordo com a aposta: "Ao abrigo do serviço público de televisão, a RTP tem algumas obrigações a cumprir, mas terá de se analisar bem o formato e ponderar" adiantando que "o mercado é competitivo e determinados formatos podem ser fonte de audiências e receitas que a concessionária não pode ignorar".
Já Fernando Negrão, deputado do PSD, diz que na sua opinião "é um programa fortemente concorrencial e o serviço público não tem essa matriz" pelo que é contra à sua exibição. Opinião semelhante tem João Semedo do BE: "O facto de a RTP ter uma componente de serviço público exige-lhe critérios diferentes. Quer na informação, quer na programação. Pelo que me chocava bastante ver na RTP alguns programas que tenho visto nos privados.". Já Cecília Meireles, do CDS-PP, diz claramente que, a avaliar pelo vídeo da promoção, "Não me parece que haja aí nenhuma componente de serviço público de televisão.".
Com tanta polémica envolta do novo formato, espera-se que seja algo diferente e inovador, sob pena de sair comparado a tantos outros formatos existentes.
Fonte: Correio da Manhã
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