domingo, 12 de setembro de 2010

Estrelas de Brilho Eterno: Raul Solnado!


A escolha dos leitores relativamente às melhores rubricas do blog fizeram com que a aposta na divulgação de actores, apresentadores, escritores, cantores desaparecidos continuasse. A rubrica Esqueceram-se de Mim! é um sucesso absoluto sendo a mais votada pelos leitores, agora, surge uma rubrica inspirada nesta mas só que desta vez recordamos aqueles que já partiram e que nos deixaram um enorme legado. 
Estrelas de Brilho Eterno é a rubrica que relembrará algumas das mais emblemáticas personalidades do país que infelizmente já partiram mas que jamais serão esquecidas.  
Para dar inicio à nova rubrica recordamos com saudosismo um grande senhor da televisão: Raul Solnado.

Nascido em 19 de Outubro de 1929, Raul Augusto Almeida Solnado, começou a trabalhar com 18 anos na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, estreando-se em 1953 como profissional no teatro de revista "Viva O Luxo". Apesar de vários prémios conquistados, integrar vários teatros de revista e já fazer cinema, aquele que viria a ser considerado o pai do Humor em Portugal, apenas conquistou os portugueses com o sketch humorístico "A Guerra de 1908".

Em 1962, foi atribuído a Raul Solnado o Prémio de Imprensa para Melhor Actor de Cinema, o primeiro grande galardão da carreira do humorista. Em 1969, juntamente com Fialho Gouveia e Carlos Cruz gravou "Zip-Zip", um dos maiores sucessos televisivos da RTP no que toca a programas de humor. Em 1977, continuando a sua ascenção na televisão, surge novamente com um programa humorístico: "A visita da Cornélia". A partir destes dois programas a sua carreira já estava devidamente reconhecida, mas faltavam-lhe as condecorações que só a partir de 2001 começa a receber. Depois de participar na novela da RTP "A Banqueira do Povo" ao lado de outra grande senhora da televisão e dos palcos Eunice Muñoz, recebeu em 2001 o Prémio de Carreira Luíz Vaz de Camões. No ano seguinte voltou a ser homenageado, recebendo a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa e a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, entregue em 10 de Junho de 2004 pelo Presidente da República Jorge Sampaio.


A 8 de Agosto de 2009, despediu-se dos portugueses aos 79 anos de idade, vítima de doença cardiovascular prolongada. Para sempre ficará na memória quer pela sua  maravilhosa carreira quer pela sua célebre frase que tanta vez proferiu: "Façam o favor de ser felizes!".

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