É bom encontrar, actualmente, uma realidade pensada perdida no início do novo século. As relações afectivas entre pessoas de gerações distintas é muitas vezes algo com que não se consegue lidar positivamente, sendo por vezes as más práticas uma constante nas relações entre pessoas mais novas e pessoas mais velhas.
Ao passar na rua e reparar que netos andam normalmente com os avós, sem os acharem uma carga pesada, inútil e que apenas lhes traz vergonha, é um sentimento inexplicável aquele que sinto. Finalmente parece que a sociedade anda a dar mais valor aqueles que outrora foram pioneiros em tais gestos de afectividade na conquista de uma sociedade mais liberal. O trabalho levado a cabo por vários técnicos sociais parece estar a valer a pena e é por isso que hoje falo aqui disso.
Quem nunca um dia, na escola, na rua ou até mesmo em casa frente à televisão, viu o trabalho desenvolvido por aquelas pessoas, consideradas por vezes chatas, a falar de como nos comportar-mos, de boas práticas, boas regras? Pois é esse trabalho, "chato", que faz muitas evoluções e transformações acontecerem. É esse trabalho que faz com que as pessoas, cidadãs do mundo, se sensibilizem para os problemas que estão ao seu redor. É esse trabalho que faz com que mentalidades mudem e que a harmonia seja uma constante em muitas vidas. É esse trabalho, ingrato por vezes, que merece ser reconhecido como uma mais valia e não uma chatice porque temos de passar. É por isso que hoje, aqui, agradeço a todos aqueles que trabalham noite e dia para fazerem do país um lugar digno para se viver, longe dos problemas sociais e das amarguras que as diversas gerações têm, por vezes, entre si. Obrigado!
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