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Em 2006, a NBP apresentou à RTP o projecto da série de época “Espiões de Lisboa“. O projecto foi posto de parte, e encontra-se desde então nas fundas gavetas da RTP.
A NBP mostrou-se interessada em produzir a série mas a RTP, que em 2006 encomendou os primeiros capítulos, esqueceu o projecto. Mais de uma dezena de episódios de uma série intitulada “Espiões de Lisboa“, cuja acção decorre entre 1940 e 1945, permanece numa gaveta à espera de encomenda.
Domingos Amaral escreveu a história e “Gostava que o formato avançasse porque o acho muito interessante. Na altura escrevi uma série de episódios que foram entregues à NBP e que por lá ficaram. A NBP mostrou grande interesse, mas faltou o compromisso da RTP“, explica o autor do livro “Enquanto Salazar Dormia”, que serviu de base ao guião da série televisiva.
A acção decorre durante a II Guerra Mundial, quando espiões e refugiados se cruzavam nas pomposas festas organizadas em Lisboa.
Em 2006, Nuno Santos, então director de Programas da RTP, pôs em marcha as negociações com a NBP. Domingos Amaral redigiu vários capítulos da série de época que a estação pública fazia questão de exibir. Dois anos depois, o esboço de “Espiões de Lisboa” está esquecido. José Fragoso, actual director de Programas da RTP, desconhece o assunto mas a NBP continua interessada em produzir a série.
“Em vez da série ‘Espiões de Lisboa’ avançou a novela ‘Paixões Proibidas’, co-produção com a Bandeirantes, e ficámos à espera de uma encomenda que nunca se concretizou“, explica Pedro Miranda, director de Produção da NBP. “Nunca desistimos da série porque o texto é muito bom e a época retratada interessante e pouco explorada. Mas não podíamos avançar para a produção sem um compromisso da estação televisiva“, afirma.
José Fragoso gosta de séries, isso é do conhecimento público. A questão é: se Liberdade 21 e Pai à Força vingarem, este projecto sairá da gaveta? Ou fica a fazer companhia a Veronica Mars para não se sentir sozinha na gaveta?
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