domingo, 19 de outubro de 2008

Lusitana Paixão

Eça de Queirós foi a inspiração de Francisco Moita Flores para constituir a história de uma novela que tem como pano de fundo o retrato de Portugal no século XXI.
E porque sempre que se fala da obra de Eça, fala-se de romance, o amor é a pedra de toque de todo o desenrolar da "Lusitana Paixão".
Amar é sofrer... já alguém dizia... mas e se dois corpos que se amam profundamente descobrem que não podem ficar juntos?
Tudo começa, quando Carlos Lencastre recém formado em Medicina, culto, charmoso, apaixonado pela vida e por mulheres bonitas regressa a Lisboa para viver com o avô no Ramalhete, mansão de família há já muito tempo fechada. Afonso é o guardião dos segredos dos Lencastre e o seu objectivo é descobrir a neta, que ele nunca conheceu.
Carlos deixa-se mover pelo gosto da conquista e não perde tempo para se envolver com Teresa Estrela D`Alva, esposa do deputado Alexandrino.
Todavia ainda não será esta a mulher da sua vida...
João Moniz, amigo íntimo de Carlos, encarna a figura de boémio, excêntrico e revolucionário e ocupa um papel de grande relevo no desenrolar da intriga.
Os maus da fita também existem semeando mentira, inveja e discórdia nas questões mais diversas.
Assuntos religiosos, políticos, negócios obscuros, jornalismo, solidariedade...
Personagens contraditórias e histórias secundárias irão enriquecer esta intriga que trata com delicadeza e fragilidade, a grandeza das paixões...

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