Com a actual conjuntura política e com as medidas que têm obrigatoriamente de ser tomadas ao longo dos próximos anos é normal que se comece a pensar no futuro e a fazer contas à vida. Como tal, para a realização desta rubrica entrevistámos alguns jovens portugueses de modo a tentar perceber quais as suas expectativas e a sua opinião sobre o seu futuro em Portugal.
Caso o leitor queira dar a sua opinião poderá fazê-lo através de comentário ou então enviar um email para o nosso contacto de modo a contribuir para esta rubrica, sendo-lhe posteriormente enviado um questionário.
Bilhete de Identidade
Idade: 16
Ocupação: Estudante do 11º ano do Curso de Línguas e Humanidades
Hobbies: Ouvir música, sair, SIC Blog e fazer praia
Directo ao Assunto
Como olha, actualmente, para o seu futuro em Portugal?
Olho com uma grande aflição, pois a situação actual não é fácil, antes pelo contrário, e as previsões do futuro em Portugal são iguais ou até piores.
No entanto, sendo realista, não deixo de usar um pouco o optimismo, pois se levamos tudo pela negativa as hipóteses de conseguirmos vingar no futuro são ainda piores. Julgo eu.
O que pensa que irá acontecer, à partida, depois de terminados os estudos?
Muito provavelmente, não irei ingressar logo no mercado pretendido, aquele que estudo/estudarei. Trabalhos menos renumerados (mas tão dignos como qualquer outro), tais como, caixa de supermercado ou empregado de mesa, talvez sejam algumas actividades que irei desenvolver antes de ser aceite em alguma empresa da minha área de estudo.
Pensa que será fácil a ingressão no mercado de trabalho, na área que estudou?
Não. Numa altura em que o mercado está cada vez mais pequeno, para tanta gente que quer nele entrar, são eleitos mesmo os melhores dos melhores. Terei de lutar, trabalhar e dedicar-me muito para provar que mereço um lugar no ‘mundo da televisão’.
Já alguma vez pensou deixar o país para ir atrás de melhores condições de vida?
Já, mas não sei se seria capaz disso. Não é uma questão de patriotismo, ou algo do género. Apenas acho que a minha vida está aqui em Portugal e não no estrangeiro. Mas se a situação for complicadíssima cada dentro, talvez tenha de o fazer. Mas não gosto muito de pensar muito nessa possibilidade, como acho que ninguém gosta.
Que medidas pensa serem eficazes para travar a emigração dos jovens portugueses?
Não sei responder muito bem a esta questão, mas considero necessário e urgente que se confie mais na juventude e nas suas potencialidades.
Se tivesse poder para isso, qual era a primeira medida que tomava para voltar a dar esperança aos jovens?
A criação de novos postos de trabalhos que fossem abertos, exclusivamente, para a juventude.
Na sua opinião o que é vital acontecer para que os portugueses voltem a ter esperança no futuro?
A meu ver, é importantíssimo os portugueses verem o Estado a dar o exemplo, não cometendo desperdícios e aplicando bem o esforço financeiro realizado por todos os cidadãos.
Ainda acredita em Portugal e num futuro melhor?
Acredito. Nós somos um povo que já passou por tanto ao longo da história, que se não conseguirmos atravessar este mau momento, chega a ser ridículo. Há que meter na cabeça que todos nós temos de estar empenhados e ser optimistas em relação à vida e ultrapassar este momento. Se é difícil? É, muito. Vamos conseguir? Acredito que sim, mas temos de nos esforçar.
Que mensagem positiva daria aos portugueses?
Olhem para trás, para os nossos feitos e vejam o que conseguimos. Agora olhem para a frente e tentemos fazer igual ou ainda melhor.
Olho com uma grande aflição, pois a situação actual não é fácil, antes pelo contrário, e as previsões do futuro em Portugal são iguais ou até piores.
No entanto, sendo realista, não deixo de usar um pouco o optimismo, pois se levamos tudo pela negativa as hipóteses de conseguirmos vingar no futuro são ainda piores. Julgo eu.
O que pensa que irá acontecer, à partida, depois de terminados os estudos?
Muito provavelmente, não irei ingressar logo no mercado pretendido, aquele que estudo/estudarei. Trabalhos menos renumerados (mas tão dignos como qualquer outro), tais como, caixa de supermercado ou empregado de mesa, talvez sejam algumas actividades que irei desenvolver antes de ser aceite em alguma empresa da minha área de estudo.
Pensa que será fácil a ingressão no mercado de trabalho, na área que estudou?
Não. Numa altura em que o mercado está cada vez mais pequeno, para tanta gente que quer nele entrar, são eleitos mesmo os melhores dos melhores. Terei de lutar, trabalhar e dedicar-me muito para provar que mereço um lugar no ‘mundo da televisão’.
Já alguma vez pensou deixar o país para ir atrás de melhores condições de vida?
Já, mas não sei se seria capaz disso. Não é uma questão de patriotismo, ou algo do género. Apenas acho que a minha vida está aqui em Portugal e não no estrangeiro. Mas se a situação for complicadíssima cada dentro, talvez tenha de o fazer. Mas não gosto muito de pensar muito nessa possibilidade, como acho que ninguém gosta.
Que medidas pensa serem eficazes para travar a emigração dos jovens portugueses?
Não sei responder muito bem a esta questão, mas considero necessário e urgente que se confie mais na juventude e nas suas potencialidades.
Se tivesse poder para isso, qual era a primeira medida que tomava para voltar a dar esperança aos jovens?
A criação de novos postos de trabalhos que fossem abertos, exclusivamente, para a juventude.
Na sua opinião o que é vital acontecer para que os portugueses voltem a ter esperança no futuro?
A meu ver, é importantíssimo os portugueses verem o Estado a dar o exemplo, não cometendo desperdícios e aplicando bem o esforço financeiro realizado por todos os cidadãos.
Ainda acredita em Portugal e num futuro melhor?
Acredito. Nós somos um povo que já passou por tanto ao longo da história, que se não conseguirmos atravessar este mau momento, chega a ser ridículo. Há que meter na cabeça que todos nós temos de estar empenhados e ser optimistas em relação à vida e ultrapassar este momento. Se é difícil? É, muito. Vamos conseguir? Acredito que sim, mas temos de nos esforçar.
Que mensagem positiva daria aos portugueses?
Olhem para trás, para os nossos feitos e vejam o que conseguimos. Agora olhem para a frente e tentemos fazer igual ou ainda melhor.
Obrigado!
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