terça-feira, 5 de julho de 2011

Opinião: Até ao fim...


Angélico Vieira saltou para a fama em 2004 com Morangos com Açúcar. Era modelo, actor e músico.
Faleceu vítima de um acidente de viação ocorrido quando se preparava para apresentar o seu segundo CD, a 28 de Junho de 2011. Tinha 28 anos.
A semana que passou ficou marcada pela tragédia e pela dor de vermos partir alguém tão novo, na plena juventude da vida e com muito mais ainda para viver. Ficou a meio do caminho, interrompida pela morte, a carreira que se adivinhava esplendorosa de Angélico Vieira, ídolo de muitos portugueses. Não obstante a tristeza que se abateu na sua família, amigos e fãs choraram a partida do músico e actor. Mas se uns choram a sua antecipada despedida, houve quem aproveitasse a tragédia e a transformasse num espectáculo mediático. Há semelhança do que ocorrera anteriormente com a morte de Francisco Adam, em 2006, as televisões aproveitaram-se da situação e acompanharam o velório de Angélico, transpondo assim para o ecrã aquilo que deveria ser vivido apenas intimamente por familiares e amigos. Apesar de não achar correcto o feito admito que, tal como ocorreu em casos como Amália Rodrigues e Raul Solnado, houvesse muitos fãs que se quisessem despedir do cantor e acompanhar a par e passo o seu funeral. Ainda assim, penso que terá de haver limites e bom senso da parte das estações, sejam quais forem, em transmitir este tipo de acontecimentos. É que por muito que se pretenda fazer uma 'boa acção' há sempre duas perspectivas de uma mesma coisa e por vezes, a que predomina acaba por ser a pior.

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