terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Crítica: SIC ao ataque

É talvez o maior e mais duro golpe de sempre da SIC perante a sua mais directa concorrente, a TVI. A transferência de Júlia Pinheiro, a confirmar-se, só poderá querer dizer que algo de muito mau está a acontecer na estação líder de audiências e que isso se está a fazer sentir nos seus profissionais mais antigos. Júlia Pinheiro pode até ter uma voz estridente e ser sempre imprevisível, mas é uma mulher de traço forte que esteja onde estiver leva sempre consigo uma parte do seu público, habituado a vê-la com grande disposição. Ora isso é o que atrai a SIC a querer fazer dela a sua nova cara, depois de Fátima Lopes ter deixado o lugar vago. Mais do que apresentar qualquer tipo de programa ou de assumir qualquer posto de direcção, é esse o grande papel de Júlia Pinheiro na SIC, ser o rosto da estação. Júlia consegue ser multifacetada e é essa mesma imagem que a estação procura seguir, dando espaço em grelha a todas as gerações e tipos de público. Com Júlia Pinheiro e Manuela Moura Guedes na estação passa a haver uma nova linha de conteúdos que não havia até então, sendo portanto estas duas mulheres um alento para o virar a página dos maus resultados. 
Sem esquecer os profissionais que trabalham na casa e que deram muitas alegrias à estação, a SIC tenta assim uma nova tentativa de dar a volta aos resultados e chegar mais uma vez ao coração dos portugueses. Afinal, o seu slogan diz isso mesmo, estamos juntos

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