domingo, 26 de setembro de 2010

Estrelas de Brilho Eterno: Carlos Paião


Esta semana recordamos a última mas não menos importante personalidade que já partiu, deixando na memória todo o seu legado. Embora com um curto percurso de vida Carlos Paião marcou sem dúvida o panorama musical português. As suas músicas ainda hoje são ouvidas e cantadas em todo o lado, lembrando com saudosismo os tempos idos, não vividos por muitos que agora as cantam. 


Nascido em 1957, Carlos Paião cedo se tornou num ícone nacional. Em 1978, ano em que venceu o Festival da Canção de Illiabum Cube, já tinha mais de 200 canções escritas, o que o levou dois anos mais tarde a concorrer ao Festival RTP da Canção. Sem conseguir a apuração para participar no festival, não desistiu e levou no ano seguinte, 1981, uma música forte, Playback. O sucesso e potencialidade da música deram-lhe a vitória, representando assim Portugal em Dublin, na Republica da Irlanda. Infelizmente a música foi uma desgraça no festival, ficando em penúltimo lugar. Contudo, a popularidade do cantor só aumentou sendo a prova maior disso o mega sucesso Pó de Arroz.
Entre as mais de 200 canções escritas, encontra-se a canção não oficial da Selecção Portuguesa de Futebol de 1986, "Bamos lá, Cambada!", feita para "José Estebes", personagem criada por Herman José. Ainda hoje a música é entoada nos grandes jogos.
Ao lado de Cândida Branca Flor interpretou o dueto muito intitulado Vinho do Porto, Vinho de Portugal, que ficou em 3.º lugar no Festival RTP da canção.

 

Faleceu com 30 anos, a 26 de Agosto de 1988, a caminho de um espectáculo em Leiria. Após a sua morte o mito de que fora enterrado vivo prolongou-se durante anos. Este boato nasceu quando foi feito o levantamento dos ossos do cantor pois os ossos estavam em posição estranha, algo que pode ser explicado por algum movimento espasmódico dos músculos após a morte. O que não se consegue explicar é os arranhões feitos no interior da urna e os restos de unhas. Hoje, sabe-se que não passou de um mito, visto os peritos terem dito que seria impossível sobreviver ao impacto do acidente.  

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