terça-feira, 10 de agosto de 2010

Crítica: Há que Ranascer!

Começou este verão a verdadeira luta pelas audiências. As transferências que se sucederam por parte da TVI fizeram cair por terra a ideia de que os profissionais que vemos há anos e anos num mesmo canal canal estão garantidos. O problema das contratações agora feitas é que tiveram imenso destaque pela imprensa, não passando de um mero acontecimento vulgar. Se virmos bem, não é a primeira vez vez nem será a última que caras de uma estação se mudam para outra. Aconteceu na época de ouro da SIC, onde as caras da RTP foram para o canal de Carnaxide, aconteceu posteriormente com a liderança e aposta da TVI na ficção nacional que foi buscar a maioria dos actores à SIC e ainda acontece com a SIC a ir buscar actores à TVI e a RTP a ir buscar actores e apresentadores a Carnaxide. 

 Catarina Furtado "Cara SIC", trocou a estação pela RTP

O que aconteceu agora de tão diferente do que uma simples transferência de estação? Nada, simplesmente se agitou um mercado que se pensava adormecido. O que fez tal agitação é que quem se mudou de uma estação para outra era uma Cara da estação que ficou a perder e que veio a suscitar uma guerra de interessas. A TVI foi buscar Fátima Lopes, a SIC Gabriela Sobral, mas não satisfeita quer mais e tenta a todo o custo ir buscar Caras TVI, igualando assim a perda. O que sucede é que as respostas negativas que a estação já levou fazem com que o seu bom nome caia cada vez mais e toda a linha séria que tinha desapareça. Tudo bem que perder Fátima Lopes foi um duro golpe, mas há que ultrapassar e fazer ver que não é por causa de uma transferência de peso que tudo se perde. Aliás, agora que já não há uma "linha histórica" dos seus programas diurnos é uma boa oportunidade para inovar, lançar novos rostos televisivos e mostrar aos portugueses que a SIC ainda pode ser competitiva e mostrar porque foi a estação que mais se aproximou do público português.

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