QUEM É…
Por Outro Olhar (PO): Primeiramente e antes de começar as perguntas, queria agradecer a tua (espero que não se importe por o tratar por tu) participação nesta rubrica. Como não tem existido uma troca de palavras entre nós, começo esta entrevista com o que é fundamental saber: Quem é o Carlos, que idade tem, estuda, trabalha…
Carlos Aniceto (CA): Sou o Carlos Aniceto, vivo em Azambuja, tenho 15 anos (vou fazer os 16 no dia 27 deste mês de Novembro), estou no 10º ano no Curso Profissional de Comunicação - Publicidade, Marketing e Relações Publicas, tenho o sonho de ser designer ou publicitário, gostava muito de um dia vir a trabalhar na televisão.
PO: Começando a entrar um pouco na tua vida privada, o que é costume fazeres quando tens um tempo reservado especialmente para ti?
CA: Costumo pensar muito na minha vida (principalmente durante as aulas). Nos meus tempos livres, costumo estar com os “importantes”, ver TV ou estar no computador a tratar do meu blog, que é o mais usual.
PO: Fazendo uma retrospectiva da tua vida, arrependes-te de ter feito alguma coisa que te tenha marcado profundamente?
CA: Arrependo-me profundamente de uma etapa da minha vida, achava que tinha feito uma escolha acertada mas foi tudo um erro. Felizmente já passou, mas vai ficar para sempre na minha memória. Foi um erro mas serviu para eu crescer como pessoa... Peço desculpa, mas não vou revelar o que foi porque é realmente muito pessoal.
PO: Consideras-te uma pessoa extrovertida ou introvertida? Porquê?
CA: Muito extrovertido, às vezes até de mais. Sou uma pessoa que ri muito, eu passo a vida a rir, gosto de levar a vida na desportiva.
PO: Todos nós temos momentos menos bons. Nos teus, tens alguma bóia de salvação que traga de novo bons momentos à tua vida? Quem ou o quê, é essa bóia?
CA: Objecto não tenho nenhum. Mas a minha “bóia de salvação” são realmente os meus amigos. Para além dos meus pais, os meus amigos são os importantes da minha vida, são como irmãos para mim, porque há coisas que não se falam com os pais... Gosto muito deles!
PO: A pergunta que se segue já é de praxe desta rubrica. O nome Carlos indica uma pessoa que nunca deixa passar uma oportunidade em branco por estar desatenta ou por ter medo de riscos. Achas que a definição se adequa a ti, ou fazias algumas alterações?
CA: Acho que se adequa perfeitamente. Não perco uma oportunidade, por mais riscos que possa ter. Se as oportunidades existem não são para ser desperdiçadas.
PO: Qual é o teu lema de vida?
CA: Tenho muitos, mas não gosto muito de seguir um único lema, porque ele por vezes é contraditório, embora a frase que diga mais seja: “Não gostas, não comes!”
GERAL
PO: Actualmente, e olhando para o panorama televisivo, qual o canal de televisão elegias como o modelo a ser seguido? Porquê?
CA: Actualmente não existe nenhum, mas nenhum, canal televisivo a ser com um modelo para ser seguido, todos têm os seus buracos negros e os seus trunfos. O meu canal de televisão preferido é a TVI, pela garra que teve para agarrar as pessoas ao ecrã depois de quase estar falida, e também pelos seus programas que aprecio. Mas também gosto muito da SIC e cada vez gosto mais, não só pelo seu passado que contribuiu com muitos bons formatos para a televisão nacional (e continua a contribuir) como a força que está a fazer para voltar a ser líder. A RTP1, não é um canal que costumo ver. Em relação a apresentadores e actores, sem dúvida que prefiro a TVI, com nomes como Julia Pinheiro, Manuel Luis Goucha, Alexandra Lencastre, e na área de informação a minha escolha é SIC, Rodrigo Guedes de Carvalho, Clara de Sousa. São estas as minhas preferências.
PO: Qual o último livro que leste? Recomendas? Tens autores predilectos?
CA: Não sou muito de leituras, mas já li 3 livros (risos), o que aconselho é o ultimo que li, é de Mark Haddon, “O Estranho caso do Cão Morto”, conta a vida de um menino autista, a sua presença enquanto pessoa na sociedade, e as vivências do seu quotidiano. Está muito bem escrito e retratado, aconselho mesmo a sua leitura. É da Editorial Presença.
PO: Quais os teus maiores defeitos e qualidades?
CA: Defeitos... Teimoso e impaciente, qualidade... amigo do meu amigo.
PO: Para ti, o melhor da vida é?
CA: VIVER! Sem dúvida que viver é o melhor da própria vida.
PO: Estas últimas perguntas são para descontrair um pouco. Quando conheces uma pessoa, quais são as principais características em que reparas?
CA: Reparo no interior, o exterior é o menos importante. O interior é de certeza muito mais perfeito.
PO: Se alguém te quiser conquistar, o que tem de fazer?
CA: Ser natural, ser como é... gosto da verdade e transparência.
PO: Se mandasses na TV, o que mudavas?
CA: Mudava o horário entre as 18H e as 19H, nessas horas não dá nada de jeito na televisão, e o que eu mudava mesmo são os ridículos programas que passam nas madrugadas dos canais privados, acho um atentado à televisão em Portugal.
O BLOG
PO: Porquê a criação do Mundo da Televisão?
CA: Eu antes costumava ver blogs sobre TV, e decidi criar um meu. Criei este blog com o simples intuito de opinar sobre o que de bom ou mau ia na televisão, mas a partir de certo momento foi ganhando outras proporções transformando-se no que vemos hoje, e espero que continue a crescer.
PO: Esperas que o blog se torne numa referência para os outros?
CA: Apesar do intuito inicial do blog ser tão simples, agora que tenho leitores assíduos, era muito gratificante ser uma referência tanto para as pessoas no geral, como para as pessoas que têm outros blogs. E tenho muito a agradecer as mais de 200 visitas diárias que tenho tido.
PO: Preocupas-te com o aparecimento de outros blogs sobre TV?
CA: Não, mesmo nada. Acho que cada visitante vai ao blog para ver a maneira como o “blogueiro” escreve ou opina sobre determinado assunto. Mas tenho reparado que ultimamente têm sido lançados muitos blogs sobre este tema.
PO: De todos os blogs que conheces sobre TV, qual é a tua referência? Porquê?
CA: Vários são referência, nomeadamente, o Televisão-Opinião, SIC Blog, TVI Blog e o Mais TVI, há outros mas estes são os principais. Gosto muito da maneira como escrevem e como dizem as coisas, mas apesar de tudo eu tento ser único e autentico no que faço, e tento escrever e noticiar como se fosse o único a fazê-lo, sei que não sou o melhor mas sinto que faço o melhor que consigo, e para mim sou o melhor.
Acabou aqui a entrevista. Espero que não tenha sido muito pesada e que as perguntas não tenham entrado demais na tua vida privada.
Mais uma vez agradeço a tua participação. Obrigado!
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