
Uma história sobre os bastidores da Independência do Brasil, contada de maneira cômica e com muita aventura. A minissérie aborda a vinda da Família Real para o Brasil seguindo até poucos meses após a morte de D.Pedro I em Portugal.
Tudo começa em 1785, com a chegada da pequena espanhola Carlota Joaquina a Portugal para casar-se com D.João. Já em 1808, após muita indecisão, D.João VI resolve transferir a corte para o Brasil. Em paralelo à história dos monarcas, se desenvolve o romance da donzela Manuela com Francisco Gomes, o Chalaça.
No Brasil, o rei D.João VI e sua mulher Carlota Joaquina criam os filhos Pedro, Miguel e Maria Tereza que convivem com as loucuras de Dona Maria e tentam se adaptar às diferenças de hábitos da colônia. Pedro terá muitas mulheres, mas apenas duas oficiais: Leopoldina e, após a sua morte, a bela Amélia. Passarão pela sua vida turbulentas paixões, como a artista Naomi e a amante mais famosa da história do Brasil, Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos.
As histórias de Chalaça e D. Pedro se cruzarão no Brasil. Uma forte amizade nasce entre os dois, o que dará a Chalaça o posto de primeiro secretário e braço direito do príncipe. Freqüentando a corte, Chalaça conhecerá a ardilosa Branca Camargo, por quem cairá apaixonado. Desencontros irão marcar a vida amorosa do rapaz, que vai ficar dividido entre dois amores: Manuela e Branca.
Curiosidades:
A minissérie foi livremente baseada nas obras O Chalaça de José Roberto Torero, A Imperatriz no Fim do Mundo de Ivani Calado, e As Maluquices do Imperador de Paulo Setúbal.
Segundo o autor Carlos Lombardi, a escolha do título para a minissérie surgiu a partir da célebre frase dita por Carlota Joaquina, ao sair de Portugal com destino ao Brasil, se referindo a este último como "um lugar longínquo, perdido, um quinto dos infernos".
A equipe de cenografia contou com mais de 100 profissionais para montar os 26 cenários de estúdio e os 20 prédios - todos eles com mais de um andar - na cidade cenográfica contruída no Projac. Na composição de alguns cenários foi usada a computação gráfica em 3D - que recriou os palácios de Madrid, Queluz e Mafra -, além da técnica do chromakey, que permitiu dar uma visão de 180 graus do Paço Imperial, tendo ao fundo a Baía da Guanabara.
Sem comentários:
Enviar um comentário